Dragões poupam na viagem, tremem no campo

Em Utrecht, o FC Porto escapou por um triz! Um empate suado a ferros, temperado com gestão de esforço que quase descarrilou a locomotiva portista na Liga Europa. Farioli, o maestro da estratégia, apostou em poupar as estrelas, mas a sinfonia quase se transformou num CAOS ensurdecedor! A prioridade era Famalicão, mas o Utrecht mostrou que em campo, não há viagens económicas, só batalhas a vencer!

O jogo começou morno, um verdadeiro festival de passes laterais que fariam corar de tédio o espectador mais paciente. Gabri Veiga tentou aquecer as hostilidades com um remate tímido, mas a verdade é que o Dragão andava com sono, a carburar a meio-gás. Borja, Pepê e Eustáquio tentaram dar gás à equipa, mas o Utrecht resistia, qual muro de tijolos holandês, pronto a desabar a qualquer momento. E o pressentimento confirmou-se!

No segundo tempo, o Utrecht atirou-se ao pescoço do FC Porto! El Karouani, num rasgo de inspiração, encontrou Miguel Rodríguez, que não perdoou e abriu o marcador. Um golo que soou como um trovão em terras holandesas e acordou o Dragão para a realidade: a viagem em económica podia sair cara! Farioli, qual bombeiro a apagar um incêndio, lançou William para tentar reacender a chama portista, mas o Utrecht continuava a assustar.

Eis que surge o momento de DRAMA! Borja Sainz, num lance de puro oportunismo, empata a partida, e Barkas, o guarda-redes do Utrecht, vê o vermelho direto por agressão a Gabri Veiga! Um presente dos Deuses para o FC Porto, que via o caminho para a vitória ficar mais curto. Mas, como um bom filme de suspense, o Utrecht ainda teve forças para assustar, com Diogo Costa a operar um milagre para negar o 2-1.

No final, um ponto que sabe a pouco para o FC Porto, mas que podia ter sido pior. Farioli respira de alívio, mas a lição está aprendida: em campo, não há viagens de baixo custo, só jogos de alta tensão. E na próxima jornada, o Dragão terá de mostrar que aprendeu a lição, sob pena de ver o sonho europeu a desvanecer-se como fumo.