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Dragão acorda! Europa rendida a William
O FC Porto, qual Fénix renascida das cinzas, ousou desafiar o destino e, na fria Áustria, selou um triunfo que ecoa como um trovão nos corredores da UEFA! William Gomes, o herói improvável, abriu as hostilidades com um golaço de fazer inveja aos Deuses do Olimpo, garantindo uma vitória que, nos últimos dez anos, teimava em escapar. Um dragão adormecido despertou, mostrando que a chama da ambição europeia ainda arde intensamente nas entranhas do Estádio do Dragão.
Contudo, nem tudo são rosas no reino do futebol. Nas últimas temporadas, o dragão, outrora temido e respeitado, transformou-se numa caricatura de si mesmo, um mero dragão de papel que vagueava pelos campos da Europa sem deixar rasto de pavor. Eliminações amargas frente a Bodo/Glimt, Lazio e Olympiakos na Liga Europa da época passada mancharam o currículo de um clube acostumado a voos mais altos. A memória dos tempos áureos, onde o FC Porto ditava leis no Velho Continente, parecia cada vez mais distante, quase uma miragem no deserto da mediocridade.
Para encontrarmos o FC Porto a lutar nos quartos de final de uma competição europeia, temos de recuar até à longínqua época de 2020/2021, altura em que o Chelsea, com frieza cirúrgica, apagou o sonho portista. Antes disso, a Juventus provou do veneno azul e branco, caindo perante a fúria de um dragão faminto. Adversários de respeito, é verdade, mas que, somados, revelam um declínio preocupante no ranking da UEFA, onde o FC Porto ocupa agora um modesto 29.º lugar, seis posições atrás do rival Sporting. Uma afronta!
Mas nem tudo está perdido! O triunfo suado em Salzburgo, apesar de expor algumas fragilidades defensivas que já se tinham manifestado contra o Nacional, serve de alento e esperança. A equipa de Farioli, qual equilibrista no arame, manteve a baliza a zeros por um triz, questionando-se como conseguiu escapar ilesa ao ataque austríaco. A falta de competitividade da Liga portuguesa, onde o FC Porto raramente encontra oposição à altura, poderá ser um dos fatores para esta permeabilidade defensiva. Que os Salzburgos, os Olympiakos e os Bodo/Glimts desta vida sirvam de sério aviso ao dragão. O rugido do dragão voltou a ecoar na Europa, mas é preciso mais para reconquistar o trono perdido. A luta será dura, a jornada longa, mas a ambição é a alma do guerreiro. O DRAMA está apenas a começar!