Clubes gigantes! Máquinas de propaganda?

O futebol português, esse ringue de gladiadores modernos, está a ser palco de um DRAMA nunca antes visto! Segundo José Quintela, ex-dirigente do Sporting e investigador do CIES – IUL, FC Porto, Benfica e Sporting transformaram-se em autênticas máquinas de propaganda, manipulando a opinião pública como se fossem marionetas num teatrinho. A tese de doutoramento de Quintela revela que a controvérsia é o novo motor económico do desporto rei, alimentando um ciclo vicioso de notícias inflamadas e adeptos fervorosos.

O estudo, com mais de 4.600 respostas, demonstra que os clubes usam a comunicação para inflamar paixões, desviar atenções de temas sensíveis e mobilizar os seus exércitos de adeptos. Quintela compara esta estratégia à da política, onde um escândalo é abafado por outro ainda maior. No futebol, a polémica em torno das arbitragens serve como cortina de fumo, enquanto os adeptos, transformados em verdadeiros militantes, replicam os conteúdos dos clubes nas redes sociais, não perdoando qualquer deslize dos rivais.

Os comentadores desportivos, esses artistas da palavra, também têm um papel fundamental neste circo mediático. Transformam lances banais em autênticos casos de polícia, prolongando a vida das controvérsias até ao limite. Divididos entre apoiantes das direções, opositores e comentadores “camuflados”, estes protagonistas da comunicação desportiva servem os interesses dos clubes e de figuras obscuras, tal como os políticos usam a polémica para esconder os seus próprios esqueletos no armário. É o CAOS instalado!

No meio deste turbilhão de informações, os diretores de comunicação ganham protagonismo, assumindo-se como os verdadeiros maestros da propaganda clubística. Com experiência empresarial e política, estes profissionais moldam a opinião pública, influenciando os adeptos para fins que vão além do simples apoio ao clube. A digitalização dos média, em vez de promover a transparência, apenas intensificou a ditadura do algoritmo, onde a verdade se dilui num mar de notícias fabricadas e manipulações descaradas.

E no meio desta guerra de informação, quem sofre? Os adeptos, claro! Manipulados e instrumentalizados, os adeptos são transformados em meros peões num jogo de poder que beneficia apenas os clubes e os seus dirigentes. Resta saber se, um dia, os adeptos despertarão para esta realidade e se libertarão das amarras da propaganda clubística. Até lá, o futebol português continuará a ser um palco de DRAMA, controvérsia e manipulação, onde a verdade é a primeira vítima. Mas no Cartão Vermelho, nós não perdoamos!