Chelsea: Do campo de batalha ao relvado

O Chelsea, gigante do futebol inglês, esconde um segredo nos seus adeptos. Longe dos 'blues', a alcunha original ecoa nos campos de batalha: 'Pensionistas'! Mas porquê este nome de guerra? Preparem-se, porque a história é mais épica que um golo de bicicleta no último minuto!

Stamford Bridge, o estádio sagrado, ergue-se a meros três quilómetros de um hospital de veteranos. E são esses heróis de guerra, os 'pensionistas', que emprestaram o nome ao clube. Uma ligação histórica que poucos conhecem, mas que pulsa no coração do Chelsea.

«Os pensionistas de Chelsea são distintos veteranos do Exército Britânico que residem no Royal Hospital Chelsea em Londres». A descrição oficial não podia ser mais clara. Homens e mulheres que defenderam a nação com honra e que, na reforma, encontraram um lar numa comunidade histórica. Uma história de camaradagem, dignidade e serviços contínuos que ecoa em cada canto de Stamford Bridge.

Fundado há 344 anos pelo rei Carlos II, o Royal Hospital Chelsea é um monumento à bravura e ao sacrifício. E é lá, em solo sagrado, que repousam as cinzas de Margaret Thatcher, a Dama de Ferro que marcou uma era. Uma ligação improvável, mas que demonstra a importância histórica dos 'pensionistas'.

Até aos anos 50, um 'pensionista' chamado Percy adornava o símbolo do clube. Mas em 1952, Ted Drake, um treinador visionário, decidiu modernizar o Chelsea, começando pelo emblema. Uma mudança radical que não apagou a ligação aos heróis de guerra.

Em 2022, um paciente do Royal Hospital Chelsea teve a honra de levar uma coroa de flores ao relvado em memória da rainha Isabel II. Um gesto simbólico que demonstra que, apesar da distância, o Chelsea nunca se esqueceu dos seus 'pensionistas'. Uma história de DRAMA, honra e tradição que merece ser contada e recontada. Afinal, o futebol é muito mais que um jogo, é uma paixão que une gerações e homenageia os heróis do passado.