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Chaves vendido! Tacos invadem Trás-os-Montes
Numa reviravolta que faria corar Don Quixote, o Desportivo de Chaves, baluarte transmontano, foi abocanhado por um clube da segunda divisão mexicana, o Club Atlético La Paz. A notícia, que soou como um tiro de canhão na calma da província, confirma a aquisição de 80% da SAD flaviense por investidores astecas. Preparem-se para uma invasão de sombreros e mariachis em pleno Estádio Municipal!
O negócio, qual novela mexicana com reviravoltas a cada esquina, marca um feito inédito: é a primeira vez que um grupo empresarial do México compra um clube profissional em terras lusitanas. Francisco José Carvalho, filho do presidente Francisco Carvalho, cedeu a maioria do capital, numa jogada que deixou os adeptos flavienses a esfregar os olhos, incrédulos. Será este o início de uma nova era, ou o princípio do fim da identidade transmontana? O DRAMA está instalado!
«Respeitamos a sua história e os seus adeptos», garantem os mexicanos, prometendo «experiência empresarial» e um «modelo de formação» que fará tremer as camadas jovens do clube. A garantia é de um projeto sustentável, mas os adeptos, esses, temem que a sustentabilidade seja sinónimo de tacos ao invés de rojões. O Desportivo de Chaves, agarrado a uns míseros 10% da SAD, alega falta de «capacidade financeira» para exercer o direito de preferência. Uma desculpa esfarrapada que soa a fado.
O acordo, digno de um filme de série B, prevê um investimento de até quatro milhões de euros no Estádio Municipal, mas apenas após a subida à I Liga. E com uma condição: a concessão da infraestrutura ao clube por 50 anos. Um ultimato à mexicana que faria corar o mais destemido dos presidentes. Resta saber se esta união improvável trará o tão desejado crescimento, ou se o clube se afogará num mar de tequila e promessas vazias. Que comece o espetáculo! O CAOS está instalado.
E assim caminha o Desportivo de Chaves, de mãos dadas com a família Carvalho e um grupo empresarial mexicano, numa parceria que promete «futuro, estabilidade e ambição». Resta saber se a ambição será subir à I Liga, ou transformar o Estádio Municipal num autêntico festival de guacamole. Uma coisa é certa: o