Cerveja nos estádios! Hooligans tremem de medo

Em Portugal, o DRAMA atinge proporções bíblicas! O Estado, esse paquiderme burocrático com cabeça de pardal, continua a ignorar os apelos desesperados por segurança nos estádios. A violência grassa, os incidentes multiplicam-se e a pirotecnia transforma bancadas em verdadeiros campos de batalha. Mas, atenção, caros amantes do desporto-rei, porque a solução pode estar... num copo de cerveja!

Sim, leram bem! A proposta INACREDITÁVEL é permitir a venda de cerveja nos estádios para acalmar os ânimos e, pasmem-se, reduzir a violência. A lógica, digna de um filme de série B, é que, ao invés de se embriagarem à porta do estádio, os adeptos poderão fazê-lo dentro, de forma controlada e ordeira. É como trocar um ataque de fúria por uma bebedeira ligeira - uma estratégia arriscada, mas, aparentemente, inovadora.

Os números não mentem: na época 2023/24, foram registados 4.031 incidentes de violência nos estádios da I Liga, com a pirotecnia a liderar o pódio dos horrores. A criminalização da posse de artefactos pirotécnicos não NÃO PERDOOU o problema, e a APCVD, essa obscura entidade que custa balúrdios aos contribuintes, parece tão útil quanto um guarda-chuva num dia de sol. A solução? Cerveja, muita cerveja!

A medida, defendida com unhas e dentes por alguns iluminados, visa também combater o binge drinking pré-jogo, aumentar as receitas dos clubes e do Estado (o IVA da cerveja, imaginem só, poderia render milhões para a segurança nos estádios!) e, claro, facilitar a vigilância dos adeptos. Afinal, é mais fácil controlar um bando de bêbados felizes do que uma multidão furiosa prestes a deflagrar um arsenal de fogo de artifício. Resta saber se esta estratégia ousada resultará num ambiente mais seguro e harmonioso ou se transformará os estádios em autênticas selvas urbanas, onde a lei é ditada pelo copo e a ordem é mantida à força de... mais cerveja. Que comece o jogo!