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Bundesliga diz 'NÃO' à globalização louca
A Bundesliga declarou guerra à globalização! Enquanto La Liga e Serie A se vendem por uns trocos, levando os seus jogos para Miami e Perth, a liga alemã mantém-se firme como uma rocha, um verdadeiro bastião da tradição. Marc Lenz, o CEO da Deutsche Fussball Liga (DFL), mandou um chuto para canto nas ambições de quem quer transformar o futebol num circo itinerante.
Lenz, numa entrevista bombástica no podcast Spielmacher, foi claro como água: a Bundesliga não vai ceder à tentação de levar os seus jogos para o estrangeiro. A UEFA, pelos vistos, já tinha dado o seu aval a estas aventuras, mas com tantas reservas que mais parecia um cartão amarelo preventivo. A FIFA, essa, continua a assobiar para o lado, com um quadro jurídico que mais parece um labirinto kafkiano. Mas a Bundesliga, essa não se deixa impressionar.
«Ajudaria a uma estratégia de marketing centralizada? Sim! Mas isso não é a nossa principal tarefa», atirou Lenz, com a classe de um Beckenbauer nos seus tempos áureos. Para ele, o futebol é mais do que um negócio, é uma paixão, uma ligação à comunidade, uma base social que não se vende por 20 milhões de euros. E mesmo esses 20 milhões, depois de divididos por todos os clubes, dariam apenas um milhãozinho a cada um.
Será que vale a pena? Lenz tem as suas dúvidas, e nós também. Será que um milhão de euros a mais vai fazer grande diferença na competitividade dos clubes? Para o CEO da Bundesliga, há outras prioridades, outros temas muito mais importantes. E nós, no Cartão Vermelho News, aplaudimos de pé esta postura firme e corajosa. A Bundesliga mostra que nem tudo se vende, que nem tudo se compra. Ainda há esperança no mundo do futebol!