Bronze europeu amargo! Quase roçamos o ouro

Aconteceu o impensável! A seleção feminina de ténis de mesa, qual gladiadores sedentas de vitória, viram o sonho dourado ser esmagado pelas máquinas alemãs no Campeonato da Europa em Zadar, Croácia. O bronze conquistado sabe a fel, a oportunidade perdida ecoa como um grito de DRAMA nos nossos corações desportivos! O sonho do ouro europeu esvaiu-se como fumo.

As nossas heroínas, cotadas como a quarta força do continente, não conseguiram furar o bloqueio germânico. A Alemanha, um verdadeiro colosso do ranking europeu, aplicou um implacável 3-0 em todos os jogos, demonstrando uma frieza cirúrgica. A capitulação lusa nas meias-finais é um choque para a nação, um verdadeiro balde de água fria nas aspirações de um país que ansiava pelo hino a tocar no topo do pódio. A derrota, meus amigos, é o tempero amargo da vida!

O primeiro embate viu Sabine Winter, a terceira do ranking, a infligir uma dura derrota a Fu Yu, número 12 mundial, num emocionante 3-2 (8-11, 11-4, 8-11, 11-4, 11-2). Fu Yu lutou como uma leoa, mas a germânica mostrou ser um osso duro de roer. Annett Kaufmann (25.ª) não perdoou e cilindrou Jieni Shao (9.ª) por 3-1 (11-8, 11-9, 8-11, 11-4). Para fechar o caixão das esperanças portuguesas, Nina Mittelham (10.ª) impôs-se a Matilde Pinto (83.ª) com um 3-1 (10-12, 11-6, 11-9, 11-8). Um verdadeiro massacre!

Contudo, nem tudo são lágrimas! A medalha de bronze garante a quarta presença consecutiva de Portugal no pódio dos Campeonatos da Europa, um feito notável que merece ser celebrado. Depois de Nantes-2019, Cluj-2021 e Malmo-2023, as nossas atletas provaram ser uma força consistente no panorama europeu. A resiliência e garra destas atletas são dignas de registo.

Enquanto isso, a seleção masculina, eliminada nos quartos de final pela Eslovénia, já garantiu a sua presença no próximo Campeonato do Mundo, a ser disputado em Londres. Uma consolação para os rapazes, que também deram o litro para honrar as cores nacionais. O futuro do ténis de mesa português está garantido!

A qualificação para o Mundial do próximo ano é a cereja no topo do bolo, um prémio merecido para uma equipa que nunca se verga perante as adversidades. A ambição e o talento das nossas atletas são faróis que iluminam o caminho para novas conquistas. Que este bronze amargo sirva de combustível para voarmos ainda mais alto! A vingança serve-se fria, e as nossas meninas vão voltar mais fortes! Portugal, com unhas e dentes!