Braga tomba no fim! Que reviravolta!
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6/10
Desporto

Braga tomba no fim! Que reviravolta!

Europeu virou ringue: Braga nocauteado no último round!
#Drama#Desporto

O sonho europeu do SC Braga feminino desabou como um castelo de cartas, com um revés cruel frente ao Anderlecht (2-3), selando o fim da linha nas competições europeias. As Guerreiras do Minho viram o acesso aos oitavos da Europa Cup escorrer por entre os dedos num jogo de cortar a respiração. O Estádio Amélia Morais foi palco de um DRAMA épico, onde a esperança se converteu em desespero no último suspiro.

Após um empate saboroso (1-1) na Bélgica, a equipa bracarense entrou em campo com a garra de quem veste a camisola com orgulho, abrindo o marcador aos 17 minutos através de uma grande penalidade convertida com mestria por Malu Schmidt. Parecia tudo encaminhado para uma noite de glória, mas o futebol, esse desporto que nos prega cada susto... Luna Vanzeir (41’) silenciava a claque minhota com um golo que gelou a noite.

O segundo tempo foi um verdadeiro teste à fé dos adeptos, com as duas equipas a darem tudo em campo. O prolongamento trouxe nova esperança quando Cris Vieira (95’) fez o 2-1. Um golo que fez explodir o estádio e reacendeu a chama da qualificação. Mas, tal como um filme de terror, o destino reservava um final trágico.

Numa reviravolta que faria corar o Rocky Balboa, as belgas mostraram que nunca se deve subestimar a raça de um adversário ferido. Amélie Delabre empatou a contenda aos 105+2’. O gongo final parecia inevitável, mas o CAOS instalou-se quando, aos 120 minutos, a mesma Delabre completou a sua noite de sonho, marcando o golo que ditou o fim da jornada europeia do SC Braga. Patrícia Morais, qual pugilista KO’d, não conseguiu evitar o golpe fatal, numa falha de comunicação com Arnardottir que ficará para a história... pela pior razão. O SONHO virou pesadelo, a Europa Cup, um ringue de sofrimento.

No apito final, a desilusão era palpável. As jogadoras caíram no relvado, incrédulas com o que acabara de acontecer. O Anderlecht celebrou a vitória como se não houvesse amanhã, enquanto as bracarenses tentavam encontrar consolo nas bancadas. A noite minhota provou que no futebol, tal como na vida, só acaba quando termina – e que, por vezes, o destino pode ser tão cruel quanto um árbitro sem piedade. O Braga lutou como um leão, mas tombou como um gatinho indefeso. Que sirva de lição para futuros combates!

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