Benfica perde batalha, ganha a guerra?

Em Stamford Bridge, o Benfica tombou perante o Chelsea, num duelo que prometia faíscas e CUMPRIU! Os encarnados, qual gladiadores na arena, mostraram organização tática e nuances que deixaram os Blues a suar frio, mas um revés trágico mudou o rumo da contenda. O DRAMA instalou-se!

Num esquema que oscilava entre o 4x3x3 e um pressing sufocante, Sudakov incendiou a ala esquerda, enquanto Aursnes fechava o meio-campo como um pitbull faminto. Dahl, por sua vez, esbarrou na muralha chamada Pedro Neto, o internacional português que infernizou a defesa encarnada noite dentro. Richard Ríos, qual muro de Berlim, tentava anular as investidas de Enzo Fernández, mas o maestro argentino teimava em reger a orquestra londrina.

O jogo, digno de um filme de ação, começou com um erro crasso de António Silva, logo aos 4 minutos, permitindo a Enzo um remate venenoso. Mas nem só de desgraças se faz a vida, e Cucurella retribuiu a gentileza com um passe falhado que Lukebakio transformou em estrondo no poste, após defesa monumental do guarda-redes! O primeiro tempo, um tira-teimas constante, prenunciava uma segunda parte de cortar a respiração.

E a segunda parte não desapontou! Sudakov, aos 53’, isolou Aursnes, mas o lance foi anulado por um fora de jogo milimétrico. O Benfica, sedento de vingança, intensificou a pressão, com Lukebakio a bailar na direita e Pavlidis a guerrear no ataque. Mas foi Pedro Neto, novamente ele, a causar o caos na área encarnada, obrigando Trubin a uma defesa arrojada que culminou com António Silva KO no relvado. O CAOS estava instalado! A substituição forçada de António Silva por Tomás Araújo abriu feridas na defesa encarnada. Mourinho, qual mestre estratega, lançou Schjelderup e Ivanovic para refrescar a equipa, mas a pontaria teimava em não aparecer. No entanto, apesar da derrota por 1-0, o Benfica regressou a casa de cabeça erguida. A exibição aguerrida em Stamford Bridge, mesmo com o autogolo infeliz, deixou um sabor agridoce mas revelou um espírito de luta que pode ser a chave para futuras vitórias. A guerra, afinal, ainda agora começou.