Benfica: Lucros doces, ressaca amarga à vista?
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Benfica: Lucros doces, ressaca amarga à vista?

Contas encarnadas turbinadas a Mundial e João Neves... será suficiente?
#Drama#Desporto

O Benfica apresentou um resultado líquido de 34 milhões de euros em 2024/25, um oásis financeiro no deserto das contas! Mas, ATENÇÃO, caros benfiquistas, nem tudo o que brilha é ouro! Este lucro, meus amigos, é como um pastel de nata: delicioso à primeira dentada, mas com potencial para nos deixar a sentir um peso no estômago. O DRAMA está instalado!

As águias voaram alto, impulsionadas por dois ventos favoráveis: a participação no Mundial de Clubes, que injetou 22,5 milhões nos cofres, e a venda bombástica de João Neves por quase 60 milhões. Um encaixe financeiro de fazer inveja a qualquer rival, mas será que é sustentável? Eis a questão! A verdade é que os custos continuam a escalar, numa espiral vertiginosa!

As despesas com pessoal atingiram uns impressionantes 118,7 milhões, um aumento de quase 40% face a 2019/20. E a dívida? Essa mantém-se teimosamente nos 197 milhões, com 60 milhões a vencer já no próximo ano. Uma bomba-relógio prestes a explodir? Talvez! O Benfica, qual equilibrista num arame, tenta manter-se no topo, mas o perigo espreita a cada instante.

No mercado de transferências, o Benfica continua a apostar no carrossel de compras e vendas, um jogo perigoso que acarreta custos elevadíssimos em comissões. É como um casino: a casa (neste caso, o clube) ganha sempre! Mesmo quando um jogador é comprado e vendido pelo mesmo valor, o Benfica perde dinheiro. INACREDITÁVEL! Este efeito cumulativo corrói o impacto positivo das melhores vendas.

E o futuro? O Benfica já se comprometeu com mais de 100 milhões em aquisições obrigatórias, um investimento avultado que terá um impacto significativo nas contas de 2025/26. O clube iniciou o exercício com a mais-valia de João Neves, mas agora começa em desvantagem, sem essa almofada financeira. O CAOS pode estar a caminho!

Se o Benfica quer voltar a competir com os grandes da Europa, precisa de uma estrutura sólida que resista tanto aos bons como aos maus momentos. Não pode repetir-se o que aconteceu em 2023/24, quando um ano menos feliz resultou em 30 milhões de prejuízos. As contas de 2024/25 mostram lucros, sim, mas lucros com açúcar a mais. Que as águias não se percam na doçura do momento, para que a ressaca não seja demasiado amarga!

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