B-SAD: Do caos ao 'doce inferno'

Miguel Cardoso, extremo do Kayserispor, recorda com um misto de nostalgia e espanto a sua passagem pela B-SAD, um período marcado por tensões internas e condições de treino no mínimo... invulgares! O craque português, que agora brilha na Turquia, não esquece os tempos de DRAMA vividos em terras lusitanas, onde a estabilidade era um luxo e cada treino era uma aventura digna de um reality show.

"A COVID foi um período difícil, um verdadeiro teste para todos nós", confessa Cardoso, com um brilho nos olhos que denuncia a intensidade das memórias. "Jogávamos em estádios fantasma, um cenário apocalíptico! Mas, curiosamente, foi um ano excelente a nível pessoal. Precisava de estar perto dos meus, depois de meses trancado num apartamento em Moscovo. Foi uma decisão que mudou a minha vida!"

E que decisões! Os treinos da B-SAD eram autênticos 'jogos sem fronteiras', com o relvado do Jamor a alternar com a relva sintética de Odivelas e a areia de Tróia. "Tanto treinávamos no Jamor, como em Odivelas, ou mesmo em Tróia", revela Cardoso, com um sorriso que esconde a dureza dos tempos. "Mas isso passou para segundo plano, porque foi um ano muito positivo. Uma autêntica novela mexicana!"

As propostas para regressar a Portugal não tardaram, mas o fascínio do estrangeiro falou mais alto. "Sim, felizmente todos os anos tenho tido abordagens para regressar", afirma o extremo. "Mas a minha prioridade sempre foi continuar no estrangeiro. As condições desportivas são de outro nível. Mas, quem sabe, um dia voltarei a pisar os relvados portugueses! Um regresso triunfal, digno de um 'WWE Smackdown'!", conclui, deixando no ar a promessa de um futuro reencontro com o futebol português. O CAOS era grande, mas a vontade de vencer ainda maior!