Arsenal cai! Muralha impenetrável ruiu em Sunderland

Oito jogos. OITO JOGOS de puro domínio, uma fortaleza inexpugnável, uma muralha erguida com aço e nervos de titânio! Mas, como tudo na vida, até o mais sólido dos baluartes encontra o seu calcanhar de Aquiles. E foi em Sunderland, terras outrora dominadas pela indústria naval, que o Arsenal provou o amargo sabor da derrota... ou melhor, do golo sofrido.

Daniel Ballard, o nome que ecoará nos pesadelos dos adeptos Gunners, o carrasco improvável, o homem que ousou profanar a baliza de Ramsdale aos 36 minutos. Um momento que ficará para a história, não pela beleza plástica do lance, mas pelo simbolismo puro e duro: a invencibilidade, essa quimera tão almejada, desfeita em estilhaços. O DRAMA!

O estádio do Sunderland, qual Coliseu moderno, assistiu ao fim de uma era. Uma ovação, talvez irónica, talvez genuína, saudou o golo que abriu as hostilidades. O Arsenal, qual leão ferido, tentou reagir, mas a ferida estava aberta. O sangue, metaforicamente falando, jorrava. O jogo continuou, mas o espírito guerreiro dos Gunners parecia ter sido abalado pelo rude despertar. NÃO PERDOOU!

E assim, meus caros amantes do desporto-rei, termina uma saga. Uma saga de defesas intransponíveis, de guarda-redes felinos, de centrais implacáveis. Mas o futebol, essa caixinha de surpresas, pregou-nos mais uma partida. O Sunderland, com a humildade dos aflitos e a garra dos desesperados, mostrou que, no reino da bola, nada é eterno. Um golo, apenas um golo, bastou para derrubar um império. Que sirva de lição para os futuros conquistadores: a glória é efémera, e a humildade, a chave para a longevidade.

O apito final soou, selando o destino dos Gunners. A invencibilidade desfeita, o orgulho ferido, a lição aprendida. Que venham os próximos jogos, que venham os próximos desafios. O Arsenal, qual Fénix renascida das cinzas, terá a oportunidade de provar que este revés foi apenas um tropeção no caminho para a glória. Mas, por agora, resta-nos saborear o momento: o Sunderland, o carrasco improvável, o algoz da invencibilidade. O CAOS! O futebol, meus amigos, é uma caixinha de surpresas. E hoje, ela decidiu pregar-nos uma valente partida.