André Ferreira: Muralha de Moreira trava leões

No reino do futebol, onde a relva se tinge de verde esperança e a baliza se ergue como um castelo inexpugnável, ergueu-se um herói improvável! André Ferreira, o guardião do Moreirense, transformou Alvalade num campo minado para o Sporting, frustrando os avançados leões com defesas de felino. A estreia de Ferreira na Liga, em substituição de Caio e Secco, foi uma declaração de guerra: o guardião fechou a porta, trancou as janelas e atirou a chave fora!

O duelo entre Ferreira e Pedro Gonçalves, o famoso Pote, foi digno de um filme de Sergio Leone. Pote tentou de tudo, rematou de perto, de longe, com força e com jeito, mas Ferreira, qual polvo gigante, esticava-se para todos os lados, negando o golo ao camisola 8 dos leões por quatro vezes! Oito tentou, tentou e tentou, mas só conseguiu ultrapassar a muralha de Moreira na conversão de uma grande penalidade, um prémio de consolação face à exibição monstruosa do guarda-redes.

Na retaguarda, Gilberto Batista também mereceu honras de destaque, cortando um remate de Luis Suárez (13') em cima da linha, num lance que fez lembrar os tempos áureos do central uruguaio. No entanto, nem todos os guerreiros do Moreirense brilharam com a mesma intensidade: Marcelo cedeu nos momentos finais, enquanto Francisco Domingues mostrou-se mais discreto. No meio-campo, Cédric Teguia sentiu dificuldades na lateral direita, e Vasco Sousa, qual leão ferido, lutou bravamente, bem secundado por Stjepanovic.

No ataque, Schettine deu trabalho aos centrais do Sporting, mas Landerson protagonizou o momento mais infeliz da noite, cometendo um penálti sobre Trincão ao minuto 74. Um lance caricato, digno de um sketch dos Monty Python, que selou o destino do Moreirense em Alvalade. No final, apesar da derrota, Ferreira saiu de campo de cabeça erguida, provando que, por vezes, um bom guarda-redes vale mais que um exército de avançados. Que noite INESQUECÍVEL em Alvalade, onde o DRAMA e o FUTEBOL se encontraram num espetáculo de cortar a respiração!