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Alverca: Ex-leão ruge, mas não assusta
Num jogo que mais parecia um daqueles treinos abertos à claque, o Alverca tentou, mas não conseguiu evitar o CAOS nos quartos de final da Taça da Liga. Sete mudanças no onze inicial foram a receita para um desastre de entrosamento, passes tortos e marcações à defesa. Matheus Mendes, qual gato entre os postes, bem tentou evitar o pior, mas nem as defesas aos 34’ e 69’ conseguiram evitar o descalabro.
No centro da defesa, Naves e Meupiyou sentiram a pressão como quem leva um 'cadeirada' do Undertaker, com Quenda a dar cabo deles. Gonçalo Esteves, ex-leão que não convenceu Amorim, tentou dar um toque de classe, qual maestro numa orquestra desafinada. Esteves, oásis no deserto ribatejano, teve a ingrata tarefa de travar o veloz Alisson, um verdadeiro 'barra pesada' no um para um.
O ataque do Alverca? Uma miragem! Apenas um remate com algum perigo, cortesia de Abdulai, que Virgínia segurou com a mesma facilidade com que se apanha uma mosca com pauzinhos. Diogo Martins, num lance confuso, tentou um cruzamento que mais pareceu um remate à bancada. Sandro Lima, no dia do seu 35º aniversário, marcou o tento de honra com a frieza de um Killer.
As notas dos jogadores do Alverca espelham o DRAMA: um mar de 'quatro' e alguns 'cincos', com direito a 'sem nota' para Sergi Gómez, que deve ter entrado em campo disfarçado. Gonçalo Esteves, com um 'cinco', foi o melhor em campo, provando que, por vezes, um ex-leão pode rugir mais alto que os leões da casa. Mas, no fim, o Alverca não evitou o CARTÃO VERMELHO! Uma exibição para esquecer, que nem a magia do wrestling conseguiria transformar em vitória.
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