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Ajax: dirigentes atacados! PSV pede lenha
Num daqueles momentos que fazem o futebol parecer mais um ringue de vale tudo, dois altos quadros do Ajax provaram que nem sempre a bola está do lado de quem a domina. Alex Kroes, o estratega das transferências, e Marijn Beuker, o maestro tático, foram alvos de uma emboscada à saída do relvado do PSV, naquele fatídico 21 de setembro. O resultado do jogo? Um empate a ferros (2-2). O resultado da noite? Uma derrota para a civilidade.
Os dois mosqueteiros do Ajax, após o apito final, foram intercetados por dois hooligans que, pelos vistos, confundiram o estádio com o Coliseu Romano. A troca de galhardetes transformou-se num CAOS de empurrões e insultos, manchando o espetáculo desportivo com a tinta da violência gratuita. Imaginem a cena: Kroes e Beuker, qual gladiadores modernos, a tentar manter a compostura enquanto a fúria dos adeptos ecoava pelas bancadas.
O PSV, num ato que merece aplausos (e talvez um prémio de fair-play), não tardou a reagir. Identificou os meliantes, baniu-os do santuário do futebol e confiscou-lhes os bilhetes de época. Mais rápido que um contra-ataque de Rafa Silva, o clube de Eindhoven mostrou que, no seu reino, a hospitalidade não é mera formalidade. "Pedimos desculpas ao Ajax por este incidente", declarou o clube, num comunicado que soou como um pedido de clemência.
O Ajax, telhado de vidro que é, aceitou as desculpas sem alarido. Afinal, quem nunca atirou a primeira pedra, que atire a segunda. A verdade é que, no mundo do futebol, onde a paixão tolda a razão, estes episódios servem de lembrete: por muito que a rivalidade aqueça, a violência nunca deve entrar em campo. Que sirva de lição para os energúmenos de serviço: o futebol joga-se com os pés, não com os punhos. E, já agora, que NÃO se repita, caramba!