Abel chora! Palmeiras faz virada épica
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6/10
Desporto

Abel chora! Palmeiras faz virada épica

Lágrimas e tática: o drama de uma noite histórica no Allianz Parque!
#Drama#Desporto

O Allianz Parque tremeu! Num jogo que ficará para a história, o Palmeiras de Abel Ferreira protagonizou uma reviravolta INACREDITÁVEL contra a LDU Quito, carimbando o passaporte para a final da Libertadores. Depois de uma derrota amarga por 0-3 no Equador, o Verdão não perdoou em casa, esmagando o adversário com um sonoro 4-0, num jogo de nervos e emoções à flor da pele. Foi um verdadeiro tsunami verde que varreu o relvado!

Abel Ferreira, o maestro português que havia avisado que 90 minutos no Allianz Parque seriam uma eternidade, não conseguiu conter a torrente de emoções. Ajoelhou-se no relvado, qual gladiador romano a agradecer aos deuses, e desabou em lágrimas, num gesto que ficará gravado na memória dos adeptos. O técnico, num ato quase teatral, levou as mãos ao rosto, tentando apagar as palavras escritas a caneta azul, um segredo desvendado no calor do momento.

«Estava escrito ‘emoção’, era controlar a emoção. E aqui era para o Flaco, eu queria dizer: ‘Flaco, tens que estar mais perto do Roque’», revelou Abel, com a voz embargada, no rescaldo da batalha. A estratégia para a remontada épica foi meticulosamente planeada por Abel Ferreira, qual general a preparar o ataque final. Em cadernos rabiscados, o técnico esboçou três cenários possíveis, partilhando as suas ideias mirabolantes com a equipa técnica, qual profeta a anunciar o futuro.

«Não podemos jogar da mesma maneira. Temos de surpreender, eles estão à espera que joguemos desta maneira. O que acham disso? É possível. Desta forma, conseguimos combater um 5-3-2, é possível eliminarmos aquela linha de cinco, os três médios no meio. Temos de passar esta mensagem aos jogadores. Temos de acreditar», arengou Abel, transmitindo a sua fé inabalável aos pupilos. A noite prometia ser de cortar à faca, com Ana, a esposa de Abel, a prever um sofrimento atroz. Abel, que abdicou do Prémio Bandeirante 2025 para se concentrar na batalha, personificou a calma antes da tempestade.

Durante o jogo, Abel foi um vulcão em erupção na área técnica. Caminhava de um lado para o outro, gesticulava, reclamava com os árbitros e dava indicações frenéticas aos jogadores. A cada golo do Palmeiras, o técnico mantinha a compostura, levando o dedo à cabeça, qual mestre estrategista a controlar o xadrez. No apito final, a barragem cedeu e a emoção transbordou. «Acho que estava com uma bola dentro, tudo pressionado aqui», confessou, apontando para o peito, como se libertasse um peso de toneladas.

Abel Ferreira, num gesto enternecedor, caminhou até à bandeirola de canto e desenhou um coração para a esposa, que assistia ao espetáculo do camarote. «Ainda não consigo desfrutar das vitórias. Penso que todos os dias tenho de provar que mereço estar onde estou. É um sentimento de alívio. Queria abraçar a minha filha que não está agora comigo, está em Portugal. Família para mim é a base de tudo. Eu chorei e estou a chorar agora, não gosto de mostrar a minha parte fraca. Mas é isso mesmo, um alívio. É isso que tenho para vos dizer: é um alívio», rematou, com os olhos marejados, antes de se preparar para a final da Libertadores contra o Flamengo, em Lima. O Palmeiras, qual Fénix renascida das cinzas, voa agora rumo à glória eterna!

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